Quando o Brasil comprou os seus caças Northrop F-5E Tiger II novos de fábrica dos EUA, seis pilotos fizeram o curso completo na aeronave. O Brigadeiro Quírico foi um deles.
Ser selecionado, aos 25 anos, para fazer no exterior o curso numa das, até então, mais modernas aeronaves de combate da sua categoria talvez fosse o sonho que permeava a cabeça de muitos jovens pilotos de caça.
O então Tenente Quírico foi o mais novo, de um grupo de seis pilotos, escolhidos para a aprender toda a operação de combate do F-5E Tiger II na Base Aérea de Williams, no Arizona, da United States Air Force, no 425th Tactical Fighter Trainning Squadron.
Os seus instrutores eram pilotos que haviam passado por pelo menos um turno de combate na Guerra do Vietnã, conflito que ainda se estendia naquele já longínquo ano de 1974.
Ao longo de 10 meses e em torno de 80 horas de voo, esse grupo de brasileiros, todos pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça, tiveram contato com o que existia de mais moderno não somente em termos de uma aeronave avançada, mas também de doutrinas do combate aéreo.
"O meu instrutor participou de dois turnos no Vietnã. Ele foi abatido de North American F-100 Super Sabre e depois voltou voando o McDonnell Douglas F-4 Phantom II".
Ao término da instrução, três pilotos desse grupo foram escolhidos para transladar os primeiros Northrop F-5B (biplace) da Força Aérea Brasileira para o Rio de Janeiro.
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